sábado, 15 de janeiro de 2011

Melasma. Por que justo comigo?

Um dos motivos mais freqüentes de consulta ao dermatologista é o aparecimento de manchas na pele. E, dentre os vários tipos de manchas que costumamos tratar, um dos mais incômodos é o melasma. As mulheres em idade fértil são as maiores vítimas. As manchas são escurecidas e atingem principalmente as bochechas, testa, nariz e a pele acima do lábio superior. A pele dessas regiões acumula melanina, um pigmento acastanhado, levando ao escurecimento. A causa exata do problema é desconhecida. Mas existem alguns fatores que pioram o quadro:

- Tendência genética

- Influência hormonal: o problema muitas vezes começa ou piora com o uso de anticoncepcionais ou durante a gestação. Como não dá para adivinhar qual gestante tem tendência ao melasma, recomenda-se que todas usem filtro solar diariamente.

- Luz solar e luz visível: os raios ultravioleta, presentes na luz solar, estimulam a produção de melanina, agravando a situação. Conta até mesmo aquela pouca quantidade de sol que pegamos ao andar na rua no dia-a-dia, ou aqueles raios que passam pelo vidro das janelas. Também a luz visível, seja do sol ou emitida por lâmpadas, é prejudicial.

Como eu me livro dessas manchas?

Antes de começar o tratamento, quem tem melasma precisa compreender que sua pele é extremamente sensível à luz. E que essa sensibilidade não muda, mesmo com o tratamento. Por isso, se você tem, proteja-se diariamente contra a luz solar e contra a luz visível. Faça chuva ou faça sol. A proteção deve continuar mesmo depois que o problema for tratado. Se você relaxar depois que a pele clarear, a mancha volta.

O filtro solar deve proteger contra os raios ultravioleta A e B. Os melhores são os mais opacos, que associam filtros solares químicos aos físicos, como o dióxido de titânio ou o óxido de zinco. Use no mínimo um com FPS 30.

Repasse a cada 3 horas, ou até antes, se você suar ou se molhar .Na praia e na piscina o cuidado deve ser redobrado: além do filtro, use boné, e fique na sombra durante os horários de pico do sol. A resposta ao tratamento é pior em quem toma pílula anticoncepcional. Se o incômodo com as manchas for grande, pense em trocar o método contraceptivo.

O dermatologista consegue avaliar se o acúmulo de melanina na pele é superficial ou profundo. Isso influencia no sucesso do tratamento, já que o acúmulo superficial do pigmento é mais fácil de tratar que o profundo.

Felizmente existem bons clareadores disponíveis que podem ser usados em cremes de uso domiciliar. É o caso da hidroquinona, da tretinoína, ácido glicólico e outros mais. Normalmente complementamos o tratamento com peelings químicos realizados em consultório. Nos casos muito resistentes, existem alguns laseres que podem ajudar.

O resultado costuma aparecer após um ou dois meses de tratamento. Em aproximadamente meio ano a melhora é grande. Depois disso, recomendo um tratamento de manutenção, enfatizando sempre a proteção solar.
Por Lucia Mandel

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