domingo, 4 de setembro de 2011

HORMÔNIOS VERSUS STRES

Hormônios: aprenda a dominá-los
Os hormônios são indispensáveis, mas podem ser traiçoeiros. Saiba como dominá-los
Por Gabriela Cupani

Barriga
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Nosso organismo tem um tipo de relógio interno, que controla quando cada função deve acontecer ao longo do dia. É esse tiquetaque que nos deixa sonolentos à noite, avisa que está na hora de acordar pela manhã e faz a barriga roncar perto do almoço... Esses ponteiros internos também comandam a produção de cada hormônio.
De manhã


É o pico da produção de cortisol, hormônio que controla a assimilação dos nutrientes, função essencial para garantir o pique no dia-a-dia. Sob efeito do stress, é acionado fora de hora, ultrapassando as doses normais. “E o problema é que vivemos em stress crônico”, lembra o endocrinologista Filippo Pedrinola.

Em excesso: abre o apetite e aumenta os estoques de gordura porque estimula a produção de células gordurosas especialmente no abdômen. Também altera o metabolismo da insulina, outro hormônio engordativo.

Sinais da oscilação: rosto em forma de lua cheia, gordura nas “saboneteiras”, no tronco (com braços e pernas finas) e na barriga, onde surgem estrias arroxeadas.

Como restabelecer o equilíbrio: invista em técnicas para administrar a tensão, como meditação, ioga e atividade física. Vegetais verde-escuros, carnes magras e grãos integrais, ricos em vitaminas do complexo B, equilibram o sistema nervoso, o que reduz o stress.
À noite


É durante o sono profundo que o organismo produz o hormônio do crescimento (GH), que influi muito na vitalidade. Entre outras funções, aumenta a massa muscular e preserva a musculatura, além de quebrar as moléculas de gordura para transformá-las em energia, o que ajuda a manter o peso.

Se a produção está comprometida: há perda de massa magra e você vai engordar.

Sinais da oscilação: ganho de peso e cansaço.

Como restabelecer o equilíbrio: nada como uma boa noite de sono. Preste atenção à sua disposição pela manhã. Se acorda bem disposta, é de sinal que dormiu o necessário, mesmo que fuja das oito horas médias recomendadas. Ir para a cama antes das 23 horas também garante maior efi ciência do GH, já que esse hormônio entra em ação por volta da 1 hora da manhã.
Na hora das refeições


A insulina é especialmente acionada depois das refeição, pois é ela que empurra a glicose da comida para dentro das células, garantindo a energia necessária ao funcionamento de todo o organismo.

Em excesso: causa uma sensação de fome mesmo quando se está bem alimentado. Quando há muita insulina na circulação, cai o nível de açúcar no sangue, levando a um ciclo vicioso de comer demais. Também facilita o estoque de gordura, pois também estimula a produção de células gordurosas.

Como restabelecer o equilíbrio: evite os jejuns prolongados (coma a cada três horas). Ficar muito tempo sem comer leva a picos de hipo e hiperglicemia, disparando a produção de insulina. Para manter a insulina sob controle, reduza o consumo de carboidratos refinados (doces, pães, bolos, biscoitos e macarrão feitos com farinha branca) e coma mais alimentos ricos em fi bras solúveis (maçã, aveia e feijão), que fazem o corpo absorver mais devagar o açúcar, segurando o apetite.

Eles podem ajudar a equilibrar a balança

Consumidos regularmente, os alimentos abaixo estimulam a produção dos hormônios. Mas fi que ligada: “Diante de um diagnóstico de disfunção hormonal, a única saída é partir para os remédios, sempre sob prescrição médica”, frisa a nutróloga Daniela Hueb

Soja: contém isoflavona, substância semelhante ao estrógeno. Previne desde TPM até certos tumores. Quanto consumir: 1 xícara de leite de soja ou 1/2 xícara de tofu por dia.

Carnes, laticínios e ovos: essenciais para formar os hormônios insulina e GH. Quanto consumir: 1 copo de iogurte ou 1 fatia de queijo branco por dia, mais 1 porção de carne do tamanho da palma da mão. Ovos, de uma a duas vezes por semana.

Peixes e frutos do mar: ricos em iodo, indispensáveis para a produção dos hormônios da tireoide. Quanto consumir: 2 porções de peixe de água fria (salmão, truta, sardinha e atum) do tamanho de sua mão aberta por semana.

Oleaginosas: amendoim, amêndoa, castanha e nozes são ricos em ácidos graxos insaturados, que ajudam na formação de estrógeno, progesterona e cortisol. Quanto consumir: 1 castanha-do- pará ou um punhado de amêndoas todo dia.

Frutas, vegetais e grãos: ricos em vitaminas e minerais, essenciais na composição de todos os hormônios. Quanto consumir: 3 frutas por dia, 1 xícara de chá de legumes, 2 colheres de arroz ou macarrão integral ou 2 fatias de pão integral ou 2 biscoitos integrais.

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