quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

COMPULSÃO ALIMENTAR

QUESTÕES SOBRE COMPULSÃO ALIMENTAR

1. O que é Compulsão Alimentar?

É uma alteração do comportamento alimentar caracterizada por episódios chamados “ataques de comer”, durante os quais há a ingestão de grande quantidade de comida, em curto período de tempo, sem fome ou prazer, com falta de controle sobre o que ou o quanto se come; é acompanhada de sentimento de culpa, auto depreciação, constrangimento e depressão. Afeta 25 a 56 % das pessoas que procuram tratamento para emagrecer e, se não tratada, inviabiliza os mais sinceros propósitos de emagrecimento.

2. O que provoca a Compulsão Alimentar?

É provocada por ansiedade, tensão, stress, dificuldades afetivas, depressão, baixa capacidade de resolver problemas do quotidiano, dificuldade de relacionamento interpessoal e dietas muito restritivas. O compulsivo come por qualquer emoção forte, mesmo as positivas, que ficam associadas como sinais que levam à comida automaticamente, sem que disso tenham consciência. O ponto central da compulsão alimentar é a baixa auto-estima.

3. Como atuam as dietas de emagrecimento na Compulsão Alimentar?

Em qualquer processo de emagrecimento, é fundamental a reorientação alimentar. Na compulsão, porém, o paciente não consegue mantê-la. Como é levado à comida por estímulos outros que a fome, mesmo as mais equilibradas, saborosas e individualizadas dietas são auto – sabotadas.

4. O que sente a pessoa que come compulsivamente?

Basicamente uma urgência em comer. Uma espécie de “aflição” ou desespero que o leva a procurar alívio na comida. Porém esse alívio é de curtíssima duração e esse impulso se repete, agora acrescentado da culpa, sensação de incapacidade e fracasso, depressão, prejudicando ainda mais a auto-estima. Alguns referem pensar o tempo todo em comer; outros começam e não conseguem parar.

5. Como deve ser tratada a Compulsão Alimentar?

A compulsão alimentar deverá ser tratada com uma forma específica de psicoterapia (Psicoterapia Comportamental e Cognitiva), que tem se mostrado eficaz em estudos e na prática clínica, visando desligar o esquema automático EMOÇÃO-COMIDA. Atua na identificação e no tratamento das emoções que levam a pessoa a comer indevidamente, reconduzindo à redescoberta da referência fome - saciedade que o compulsivo perdeu, e a busca de soluções para as emoções que são confundidas com a fome (ansiedade, stress, depressão ou qualquer outro fator que não a fome, que leve a pessoa a comer). Desta forma, ”desmonta-se” progressivamente o comportamento compulsivo. A pessoa perde peso como conseqüência deste processo, e aí poderá, aderir à reorientação alimentar.

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